segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Os Incríveis TERRITORIANOS

Este é um gibi que não se pode chamar de doujinshi e sim de fanzine, pois o contexto nada tem haver com o ambiente mangá. O traço é bem o estilo de fanzines puncks tipicamente brazuca. As personagens são super-heróis nada convencionais e que não vou estragar tudo com minha retórica literária. Posto aqui o editorial para que você mesmo tenha a informação correta e da própria boca (ou punho) dos idealizadores (eles mesmos asseguram que se pode mostrar ao público desde que não viole o direito de criação e posse do autor original).

TERRITORIANOS: esse fanzine é completo. Boa arte, argumento dinâmico, é datado (janeiro de 2006) e o cenário é muito bem construído, fugindo do padrão (fácil) de paisagem sem perspectiva. Se você o ver em algum evento: COMPRE! Seu dinheiro estará sendo bem empregado.

Deixo pra vocês as cinco primeiras páginas de história para apetecer-lhes o desejo de adquirir o exemplar sem detonar e entregar o ouro todo (se bem que deu vontade), mas o respeito a irmão fanzineiro deve ser mantido!






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Ficha técnica:

Roteiro: Silvio Medeiros & Cláudio Jr.

Arte: Marcio Takara

Letras: Cadu Simões

Cores: Zé Daltônico (faz sentido, o gibi é preto e branco, rsss..)

Dominus tecum.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Como vir a ser um bom quadrinhista?

Muitos já foram inquiridos com essa mesma duvida e se conseguira ou não a resposta deve continuar a se perguntar.

Uma nova amiga de internet me fez essa pergunta recentemente: “Cê acha que eu tenho futuro como doujinsjiká?” E como resposta ouviu: “Mas eu ainda não vi nada seu (referindo-se a doujins e não a ilustração que ela tem aos montes).

Um bom ilustrador nem sempre vem a ser um bom desenhista de histórias em quadrinhos, pois o HQ exige uma continuação e vários ângulos. Digo isso com seriedade e firmeza, pois já vi muito ilustrador fugindo de ângulos e enfoques e indo pelo caminho do mais fácil, ou seja, o rosto da personagem em 1° plano e com poucas expressões.

Para um quadrinho mais desleixado e de tendência de submundo isso até vale, mas para o estilo mangá nunca valerá; afinal, mangá é como cinema: ação constante.

Difícil?

Não! Trabalhoso.

Eu acabei de gastar a tarde em dois quadrinhos onde eu trabalhei com muito esmero e paciência (dominando-me o ímpeto de querer fazer logo e do modo mais simples) para que o meu leitor não venha a trazer nenhuma crítica ao traço; salvo roteiro que ele ainda é a pessoa endereçada e, no tanto, a pessoa que pode julgar se lhe agradou ou não.

Ser desenhista de história em quadrinho (mangaká, doujinshiká, quadrinhista, etc.) é uma arte solitária. Só você à mesa, folhas, canetas, lápis (se trabalha sozinho como eu) ou com o grupo que monta o doujin (se for em grupo como muitos preferem).

São momentos isolados e doados a saga que você desenvolve e que não podem ser feitos com pressa e desatenção.

Você deve prestar atenção nas suas personagens, no ângulo para melhor passar ao leitor o que pretende mostrar de importante. Nas “entrelinhas” da imagem e do texto, para o leitor mais atento (ele merece). Entregar tudo de “graça” não vale a pena, isso é para HQ infantil (e algumas nem isso fazem em respeito aos seus leitores mirins).

É perceber o que as personagens dizem ao decorrer da ação. Muitas vezes eu (e outros) mudei a ação e parte do roteiro porque percebi que isso não funcionaria com a personagem, mesmo que o roteiro estivesse pré-determinado. Mas isso só acontece com aqueles comprometidos com o seu trabalho artístico.

Seu trabalho é reflexo da importância dele pra você desenhista.

Não culpe o leitor se ele perceber que o que você ofereceu não o agrada, a culpa é sempre de quem fez, pois se o leitor adquiriu o seu trabalho é porque ele deu um voto de confiança ao seu trabalho. Pense nisso!

Resumindo: evite perguntar se você tem ou não jeito. Faça! Exponha (ou venda) e daí espere pelo retorno que virá mesmo que você não o espere, disso tenha certeza absoluta.

Dominus tecum.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

SEM NOME


Ainda não há nome definido para o meu novo projeto de doujinshi o qual andei experimentando com o teatreiro Eduardo Baumann em setembro do ano passado.


O legal foi a reação dele no café (minhas manias européias de criar numa conversa ao café XD) ao saber que fora convidado para esse fim: “Mas eu nunca fiz quadrinhos, só teatro!”

Uma folha em branco A4 serviu de registro onde eu e ele entramos numa brincadeira de vivenciar a conversa entre dois homens adultos que discutem a nova posição da mulher no quesito relação a dois.


Depois foram alguns meses tentando arrumar uma câmera digital emprestada para fotografar o Wiggers (a cena se passa lá) pois é um local tradicional onde universitários bebem, comem e se encontram pra conversar. Sem dúvida isso muda com a construção do mega-shopping que está sendo erguido ali próximo.

Nas imagens estou mostrando algumas idéias de cenário em relação as fotos batidas. E como se vê a imagem vai estar permeada de branco pra trazer ao leitor a idéia de sol escaldante do verão úmido de Joinville. A linha das personagens deve ficar entre o shonen e o shoujo, uma mistura e o traje uma coisa mais estilizada que encontramos em roupas de moda, esses tipos de roupa que só vemos lá, inviável no dia-a-dia. Uma crítica também a situação perdida do homem em relação ao amor, porque as mulheres mudaram e ainda não sabem o que querem do novo homem; aliás, elas nunca souberam.


Eu gostaria que esse doujin ficasse pronto para o Animecon 2009... O problema é conseguir isso, pois já andei desistindo de vários desenhos, ando extremamente crítico! -_-‘

Dominus Tecum!


domingo, 2 de agosto de 2009

BLUE ANGEL



O meu amigo Jet Fidelis tem um doujinshi próprio que vou apresentar aqui; é BLUE ANGEL, porém, agora você o encontrará como BLUE ANGEL Remix, pois o doujin passou por um processo de melhorias como ele próprio o diz no editorial.


BLUE ANGEL apareceu em 2004 e eu comprei o meu no Animecon. O original tinha as medidas em 14cm X 19cm (formato gibizinho), o atual (remixado) vem nas medidas 15cm X 21cm (formato A5). A fonte dos balões também mudaram. Antes tinha uma fonte mais de mangá e agora vem com a fonte Comic Sans MS. Na página 13 vinha com uma ilustração e agora vem com uma propaganda de Rogue Sword (próximo trabalho dele) que se prolonga até a página 14 explicando acerca da história, e inclusive datando o lançamento para agosto de 2008 (opa, preciso ir atrás da minha). Na página 14 da 1ª vinha uma propaganda de Dyna Soldiers (tenho toda a saga, uh, uh, uh, uh...) do terrível Ricardo Akira Sato.

Continunado os detalhes (desculpe, adoro detalhes) na página 15 tínhamos a propaganda do doujin ILLUSIONS que agora na remixada cedeu lugar ao doujin Spirit Energy Daibakuhatsu 3. E na última página a propaganda que era do Konjo (eu só tenhu um T_T ) deu lugar ao mangáK n°5 (é lógico que eu tenho o meu). Acabou, mas eu adoro registrar, deixar registrado pra história dos nossos doujinshis é importante pra mim.

Regina é uma policial de uniforme azul (já entendeu o porquê do título, não é?) levando uma vida normal (há vida normal nos quadrinhos?) comprando seus biscoitos na Confeitaria Lomar quando algo chama sua atenção. Na praça há uma disputa pelo corpo de um mendigo entre um clérigo e um necromante e Regina tem que dar um jeito do necromante não transformar o mendigo em um... quer saber? Então é melhor comprar! O preço? R$2,00 (preço da edição remixada, beleza?!)

Um detalhe legal de se comentar aqui é o estilo Ricardo Akira Sato usado pelo Jet no quesito desenhar multidões! Uhauhauahuah... (eu me divirto muito)

Uma pena que não há um BLUE ANGEL 2, mas parece que em seu lugar há Rogue Sword (algo como “espada trapaceira” numa possível tradução), que segundo ele (Jet Fidelis) se passa no mesmo ambiente de BLUE ANGEL. Epa! Será que vamos ter um encontro entre Regina e Lanolina?


Oba, oba!


Dominus tecum!

UM BREVE HIATO NA PANDEMIA

 Eu não tenho ideia do alcance deste blog. Pode ser muito, pode ser pouco... Contudo, independente do alcance deste diário eletrônico ( qu...