terça-feira, 24 de novembro de 2009

I Semana Regional - Jardim Paraíso

Sábado, dia 21 de novembro, foi a I Semana Regional - Jardim Paraíso a qual eu fui convidado! Preparei-me cedo e tomei rumo (foto no ponto de ônibus) até o bairro Jardim Paraíso bem lá ao norte de Joinville.

Esse bairro é mal afamado pelos constantes noticiários de crimes devido ao tráfico de drogas e andam acontecendo alguns programas para quebrar esse estigma ruim e procurar trazer uma nova maneira de ver este bairro.
Não foi a 1ª vez que estive lá levando o universo dos HQs (Histórias em Quadrinhos) para ser exibido e discutido entre alunos. No dia 26 de outubro estive a convite da professora de Artes Soraia Silva para falar da arte de criar quadrinhos. Confesso ter se dirigido ao local com a mesma visão de local violento que foi afetadamente mudado com o comportamento e recepção maravilhosa dos alunos da escola E.E.M. Dep. Nagibe Zattar.


Bem, essa feira aconteceu na outra escola próxima, a Escola Municipal Rosa Maria Berezosk. Segui a recomendação da Rita e cheguei bem cedo e lá descobri que eu era o 1° e que eu chegara cedo mesmo. Os demais só apareceram uma hora depois. Ajeitei as coisas principais, mas não coloquei os doujins sobre a mesa ainda porque eu queria espera a feira abrir oficialmente. Daí saboreei um café! =^_^=
E como vocês podem ver eu estava uniformizado! XD



E pra minha surpresa apareceu muita gente comnhecida no dia: Julhinha (atriz, professora de Educação Física e voluntária) e o Malcon X (que aparece no doujinshi nº6 com a Julhinha, outra, não essa, uma hacker; doujin que ele comprou, olha ali), ver fotos abaixo:


Geralmente doujinshikás/fanzineiros pensam que só devem expor e comercializar seus doujinshi/fanzines em eventos com público alvo específico o que não é verdade. (Na foto abaixo: A mulherada na cozinha preparando "cucas", bolos e o rizoto que tava uma delícia!)


Não é a 1ª vez que exponho e vendo bem estando fora de eventos de animes e dentro de feiras ou eventos escolares. Exponho essa idéia para que vocês venham fazer o mesmo! (Na foto abaixo: Área de lazer e de acesso às quadras cobertas da escola)


Aparece muita gente curiosa e mesmo eu dizendo ser um “doujinshi” (depois eu traduzo para: gibi caseiro) há sempre muita gente interessada em aprender. Eu não subestimo o meu público achando que são todos uns burros e desinteressados, muito pelo contrário; uso os termos japoneses em que eu acredito e vou conversando e vendendo aos interessados. (Na foto abaixo: Entrada lateral onde todos tinham acesso. Ela sai na escadaria que dá acesso a parte baixa e a parte alta. A parte alta era onde estávamos)
O meu objetivo é ter o maior número de leitores lendo o meu trabalho artístico e disso eu não me desvio: é o objetivo que eu tracei! (Na foto acima: Escadaria de acesso a partebaixa e a parte alta da escola) E muita gente fica feliz por ter um artista nacional entre eles o que me deixa muito orgulhoso e feliz. (Na foto abaixo: Parte baixa da escola)
Mesmo que eles não adquiram o meu doujinshi eles me parabenizam e incentivam a voltar na próxima feira. E eu quero estar se puder e houver o convite!

Não é só em evento de animes que devemos ir. Muitas vezes os otakus não estão interessados em doujjins. Eles não incentivam comprando, logo, é bom irmos a outros lugares e expor e ver no que dá! Pra falar a verdade eu sempre me dou bem quando vou a esses outros locais, por isso compartilho aqui com você leitor a idéia.

E quando você está lá aparecem muitos outros convites e até alguns trabalhos (no meu caso, cogitaram comigo sobre fazer caricaturas da turma de uma faculdade que estava lá em trabalho voluntário, combinamos estudar a proposta).

Acima eu e a Inês. Ela foi a coordenadora da Feira! Abaixo, a Rita preparando a entrada dos convivas!

A Feira correu muito bem e muita gente passou, leu, conversou e alguns compraram e teve até umas três edições que “sumiram”; mas fazer o quê? Faz parte!

Tinha muita gente bonita como essa super-gata da Casa Brasil que presta cursos gratuitos a pessoas carentes como uma forma de desenvolver uma fonte de lucro próprio e domiciliar.

Tinha uns "sombras" que divertiam o pessoal com a famosa brincadeira de imitá-los.

Até eu caí na brincadeira!

No almoço o risoto estava uma delícia!

Fui até entrevistado por essas duas simpatias onde pude dar minha opinião sobre a Feira e sobre a oportunidade de estar ali como “doujinshiká”! XD~

Comigo o companheiro Pikachu (relógio) que levo a todo evento, feira, guerra, o que for! XD~

Aliás, quem é leitor de Pedro sabe da brincadeira que aparece entre o decorrer da história, uma frase imperativa “LEIA PEDRO”; daí pensei, que tal fazer a partir daqui em diante, uma pot-pourri divertida de “EU LEIO PEDRO?





Dominus tecum!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

QUADRO A QUADRO e Atendimento ao Consumidor

Quadro a Quadro foi o 1° fanzine que eu tive em minhas mãos. Na época eu nem sabia que isso existia: fanzine.

Eu estava no ponto de ônibus da rodoviária aqui em Joinville (minha época de 2° grau) e um rapaz do nada se pôs na minha frente e disse: “Tu é o cara do Martins Veras que faz quadrinhos, não é?! Pega isso aqui e dê uma olhada. Tu poderia fazer a mesma coisa.” (Não está errado, “tu” sem conjugação é a forma de comunicar do Joinvilense) – É claro que eu não confirmei de imediato, pois sou mais desconfiado que um gato, e fiquei de rodeios até perceber que ele estava interessado em promover o material e não com intenções malvadas, digamos assim, e confirmei ser o cara dos “quadrinhos”.

Eu tomei o fanzine em minhas mãos e o guardei. Estava bem curioso quanto ao material. Eu não lembro direito, mas acredito tê-lo folheado com cuidados no ônibus e depois com bastante calma em casa, sobre a mesa.

De início eu pensei que veria uma história em quadrinhos em formato de gibi caseiro como eu fazia, mas o que eu vi era totalmente contrário ao que eu conhecia em matéria de “revistinha” (era assim que se denominava aqui um fanzine, gibi ou algo do gênero); contudo, o material tinha duas histórias de uma página só e poemas, desenhos desconexos e material que mais se aplicava a cultura "punk” dos anos oitenta.


Eu não me desfiz do material, tanto que o tenho aqui para mostrá-los e dividi-lo com vocês para conhecê-lo.

Bem... agora vem uma parte que eu acho horrível nos doujins/fanzines ou seja lá o nome que queiram dar: contato!
Eu cansei de mandar cartas pedindo outros números e nada. Nem uma resposta de satisfação explicando mais ou menos assim: “eu desisti e não quero mais fazer fanzine” – NADA!

E pensa que é só com esse? Vários outros doujins atuais que eu pedi informação, alguns eu mandei até grana e nada. E se há uma coisa aqui que eu aproveityo par criticar é: RESPONDA QUANDO TE ESCREVEREM. Dêem uma satisfação! Coisa mais chata e angustiante é você ficar esperando uma resposta que nunca mais chegará.


Saindo totalmente da linha do Quadro a Quadro e falando de um fanzineiro que eu conheci no AnimeCon 2003 (o ano mais foda para nós: doujinshikás) eu havia comprado material dele e avisei que por correio compraria os demais números. Passou um semestre eu eu escrevi umas duas cartas e nada. Nem uma resposta pra dizer que havia desistido. Anos mais tarde, por intermédio de outra fanzineira (que tenho contato atualmente) descobri que ele havia casado e mudado de vida? (mudar de vida?) - Pô, não poderia ter informado isso para esse leitor aqui? Eu sempre tive essa preocupação e sempe respondi.

Depois os “futuros desenhistas” reclamam de mercado, de falta de oportunidade e de falta de um monte de coisa, mas não pensam na falta de vergonha na cara de honrar seus compromissos e seus contatos que haviam deixado em seus “doujinshi/fanzine”. Até a Denise Akemi não respondeu. E na época, eu havia entrado no página on-line dela, lido as instruções e, antes de mandar uma carta com dinheiro (pois já havia me dado mal), mandei uma carta pedindo informações sobre alguns fanzines dela que eu queria comprar. Adivinha: ela não respondeu.



Dali em diante eu vi que o mercado de quadrinhos no Brasil é uma droga porque seus produtores autônomos e guerreiros (mas nem tão guerreiros assim) dão completo descaso a uma parte muito importante: atendimento ao consumidor!

Bem... acho que não há mais o que se comentar aqui! O recado está dado!


Dominus tecum!

UM BREVE HIATO NA PANDEMIA

 Eu não tenho ideia do alcance deste blog. Pode ser muito, pode ser pouco... Contudo, independente do alcance deste diário eletrônico ( qu...