terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O PREFEITO DE JOINVILLE LÊ PEDRO

Carlito Merss é o atual prefeito de Joinville e um dos mais novos leitores de Pedro, o Diferente.

Quem poderia imaginar que o prefeito da maior cidade do estado de Santa Catarina, Joinville, estaria na I Semana Regional no Jardim Paraíso? Eu nem contava com essa presença.

Indo sempre onde o leitor está, eu marquei presença na Feira a convite da Inês e Rita, como eu já mencionei e comentei no artigo anterior. Seria uma semana normalíssima se não aparecesse uma figura inusitada e comprasse de uma só vez toda a coleção de Pedro, o Diferente.


Estava eu ali fazendo uns desenhos numa pausa e outra (ganho a vida com ilustrações) pra apressar o meu serviço e daí eu percebo uma sombra. Outro curioso pensei. Levanto a cabeça e vejo em camisa de botão o prefeito.

Ele pergunta a mim: “O que é isso?”

Eu: “Doujinshi!”

Ele: “Tá, mas... o que é isso que você falou?!” ¬¬’

Eu: “Traduzindo seria algo como ‘gibi caseiro’. Um produto artesanal!”

Ele: “Que legal. Eu gosto de gibi. Tu pode me dá um?”

Eu pensei: “Dar?!” – Dei dois segundos de reflexão e coloquei o n°12 Na mão dele (pois o desenho da capa tá bem chamativo).

Ele ia se virar pra sair e seguir caminho entre as outras barraquinhas quando eu disse: “Espere! Eu tenho que pôr o meu carimbo de ‘cortesia especial’ quando eu dou um doujin a alguém, é a minha política pessoal.”

Daí ele volta e diz: “Então vamos fazer assim... Me vende tudo que você tem aí de gibi.”


É claro que eu fiquei feliz e comecei a separar explicar a seqüência de numeração e o valor total. Ele pegou uma nota de vinte, umas moedas e dizendo que era uma boa se livrar das moedas e eu ri. Aproveitei e pedi pra ele tirar foto como “eu leio Pedro” e uma assessora dele deu sua opinião: “Ei, porque tu não tirar uma foto com ele?”




Daí eu pensei: “É! É uma boa idéia! =^_^=

Voltando ao papo de sair do meio otaku e começar a freqüentar ambientes diferenciados quero mostrar que há essa e outras possibilidades que eu ainda hei de experimentar.

Imagine um doujinshiká numa feira popular de Sampa, Curita ou Brasília vendendo sua coleção a uma figura de importância para a mídia. Seria no mínimo fabuloso.

No dia seguinte eu conversava com minha tia e confabulava: “Como será que o prefeito estará reagindo a história, personagens e a proposta doujinshi? Será que está curtindo ou achando uma porcaria? Bem que eu gostaria de saber!”

Acho que não tenho mais nada a escrever e dividir, mas espero ler em algum blog de algum doujinshiká perdido no mar da internet uma experiência similar ou mais incrível.

Dominus tecum!

2 comentários:

  1. Isso aê, tem q cobrar mesmo, ele ganha mais q nóis huhuhuhuh, brinks, bom, é essa a estrada, agora mais ampla, pisa firme e manda bala!!

    ResponderExcluir
  2. Karaaaaa! Estou orgulhosa e vaidosa de ser sua amiga. Maravilhaaaa! É isso não devemos desistir de nosso talento.Bravos bravos bravos!!!

    ResponderExcluir

UM BREVE HIATO NA PANDEMIA

 Eu não tenho ideia do alcance deste blog. Pode ser muito, pode ser pouco... Contudo, independente do alcance deste diário eletrônico ( qu...