Algumas pessoas se incomodam com quadrinhos em preto e
branco, pois os preferem em cores.
Porém, quando eu tive meu contato com o mangá (e os mangás são
sempre publicados em preto e branco), eu descobri um estilo charmoso de fazer
histórias em quadrinhos que fogem do padrão monocromático graças ao emprego das
retículas e hachuras.
Dá um toque noir e também um motivo romântico de filme das
década de 1930 ou 1940 — Sinto que escrevendo assim idealista e sonhador,
talvez, eu não consiga me fazer entender o que me cativa essa arte em tons de
cinza (retículas ou hachuras), preto e branco; mas o que vale nesse momento é a
intensão e não a extensão das palavras e ideias.
Por isso a minha preferência nesse estilo. A charge em
homenagem ao dia internacional da enfermagem sofreu essa arte finalização e deixou
ainda mais simpático o enfermeiro (ver imagem acima).
E não é só os mangás que usam e abusam deste recurso. Houve
outros artistas que amavam trabalhar assim. Vou enumerar 5 títulos das obras e
os nomes dos criadores em parênteses; desse modo, se você tiver tempo e
interesse pesquise e vá conhece-los.
- Fantasma (Lee Falk), o primeiro herói mascarado dos quadrinhos.
- Martin Mystère (Alfredo Castelli), o detetive do impossível.
- Love and Rockets (Hernadez), tudo começou lendo quadrinhos quando criança e desenhando por prazer.
- Conan (Robert E. Howard) o Bárbaro (as capas eram em cores, mas o conteúdo não).
- Gato Félix (Otto Messmer e Pat Sullivan).
Dominus tecum!