terça-feira, 5 de maio de 2020

Resiliente XXI


Alguém aqui (que me acompanha lendo) também curte dividir?

Quando eu falo dividir eu falo (óbvio) de coisas boas, não péssimas notícias ou de coisas do qual não queremos para nós.

Posse ser um anime, um mangá, um filme, poema, livro, música, doce, enfim sensação materializada num objeto de troca. Porém, um escambo de uma matéria por um sentimento de gratidão.

Foi isso que eu decidi fazer na publicação do dia de ontem lá no RESILIENTE XXI. Foi de uma leitura, um  fragmento de um livro que estou lendo.

Talvez a frase não faça o mesmo sentido que teve em mim, mas o importante foi a intensão materializada no ato da publicação da imagem.

Quando eu li a frase tive o desejo de dividi-la; mas não tinha o desenho que a representasse.

Assim me deixei ficar na cadeira reclinado vasculhando a imensidão de estantes e arquivos da minha mente.

E como bem defende Jung o inconsciente é poderoso em arquivar.

E lá, numa ala de diários de desenhos e textos o que me ajudou a reusar a imagem e a ideia de minha inquieta mocidade (veja a imagem abaixo).

Daí voltei no tempo. Nesse período da minha vida eu me intitulava DarkWave (uma espécie de gótico mais radical) e por isso em meus desenhos figuravam imagem de ambientes sepulcrais.

Era a minha vibe do momento...

Não é necessário dizer que hoje acho uma grande bobagem, mas era importante para mim naquela época. (RISOS)

Certo!

Continuemos...

Desse modo eu fiquei pensando: “eu não posso usar a ilustração da agenda de 1994, eu preciso fazer uma nova ilustração, mas como ela deve ser?”    Então me veio a ideia de usar uma personagem masculina com traços andrógenos (pois eram muito aproveitados na década de 1980).

Pensei num traço vigoroso e delicado que chamasse a atenção feminina pela beleza de rapagão, sem ser uma imagem afeminada; depois corri atrás de uma moda masculina andrógena mais voltada ao chique que ao amaricado. E resultou nesse rapaz (veja a imagem abaixo):

Enfim...

Este foi um relato de como esse “Resiliente XXI” foi produzido. Espero que a conversa tenha sido de agrado e utilidade para quem também desenha e compõe personagens.

Dominus tecum.


PS: Alguém aqui poderia decifrar a razão do título? 👀

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