domingo, 14 de março de 2021

UM BREVE HIATO NA PANDEMIA

 Eu não tenho ideia do alcance deste blog.

Pode ser muito, pode ser pouco... Contudo, independente do alcance deste diário eletrônico (que foi a origem do blog), eu sempre quero me aproximar de ti (leitor) e confabular1 acerca de como eu penso a respeito de Histórias em Quadrinhos.

E ele (o blog) sofreu um hiato2 de uns 5 meses onde fiquei sem internet (pois fui obrigado a enxugar de todas as maneiras as minhas contas para atravessar a pandemia seguro financeiramente.

Coisas que só os trabalhadores sobreviventes do quotidiano entendem (sem dependência dos pais). Porém, graças ao esforço do Presidente e sua equipe eu pude me erguer devagar graças ao auxílio que me amparou. Foi um bom socorro.

QUAIS OS PLANOS PARA 2021

Nada de muito diferente desde que me conheço por doujinshiká: produzir quadrinhos.

Ainda em forma de doujin, porque eu gosto da liberdade de criar e me expressar pelo quadro a quadro; afinal, uma história em quadrinhos não existe sem o público para a ler.

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(1) (transitivo indireto e intransitivo) conversar amigável e despreocupadamente; trocar ideias.

Exemplo: "confabulava com os amigos sempre que podia"

(2) (Figurado) No sentido figurado, um hiato representa uma falha, uma lacuna. Pode ainda ser definido como uma interrupção entre dois acontecimentos.

Exemplo: "A boy-band de maior sucesso do Japão volta aos palcos depois de um hiato de dois anos”.

sábado, 12 de setembro de 2020

E passei das 100 publicações no Instagram (balanço)

        O engraçado é que eu estava firme publicando diariamente os meus quadrinhos sempre buscando inovar e ser ativo no meu projeto. Objetivo: chegar logo a 100 publicações com bons conteúdos no meu Instagram.

Eis que daí eu chego ao número e eu me acomodo (diminuo o ritmo).

Ainda há muita coisa para publicar, para mostrar, discutir, satirizar etc.

Mas algo me tem feito travar um pouco, a mania de querer fazer com muito capricho e perfeccionismo. Há também a questão de querer investir numa mensagem sadia e que façam repensar as tradições culturais positivas da humanidade.

Talvez eu esteja exigindo um pouco demais do ofício de desenhista de histórias em quadrinhos. Por isso ando repensando e publicando tão pouco. Só que isso não significa que eu tenha desistido. Tudo não passa de reformulação de enredos.

Dominus tecum.

domingo, 19 de julho de 2020

A Criatura Chamada Personagem

Olá!


O título tem uma grande possibilidade de ramificações para se discutir, mas nessa postagem a ideia é simplesmente tocar num assunto: a alegria de ver sua personagem aparecendo, ganhando público e desenvolvendo-se a cada novo trabalho artístico.

Na publicação de hoje no Instagram me trouxe uma satisfação bem particular de ver o Pedro em cores contidas e suaves.



Eu gosto muito das minhas personagens desfilando em preto e branco com efeitos de hachura e retículas, dá um toque romântico e refinado.
Entretanto, dar ao leitor a noção de cores dessas personagens também é importante para a construção da imaginação quando eles lerem uma história em preto e branco.

Espero ter dividido nessa confidência, uma ideia de escolha de apresentação ao leitor na representação gráfica da história em quadrinhos.

Dominus tecum.

sábado, 4 de julho de 2020

Estagnado...


Céus!

Um mês e vinte e dois dias sem escrever nada aqui!

Dessa forma o meu comprometimento com o leitor vai por água a baixo.

E fica a impressão de que não tenho nada a dizer, e sim o oposto; mas sempre fico pensando em como vou tratá-las na ordem.

Daí já viu, o tempo vai passando e as ideias vão ficando no limbo; e na margem vai estagnando enquanto a embarcação de leitores passa e não vai ler e saber.

Desse modo, fica aqui o meu mau exemplo para futuros blogueiros interessados em discutir a arte sequencial: não postergue, defina e publique!

Dominus Tecum!

terça-feira, 12 de maio de 2020

HISTÓRIAS em QUADRINHO em PRETO e BRANCO!


Algumas pessoas se incomodam com quadrinhos em preto e branco, pois os preferem em cores.

Porém, quando eu tive meu contato com o mangá (e os mangás são sempre publicados em preto e branco), eu descobri um estilo charmoso de fazer histórias em quadrinhos que fogem do padrão monocromático graças ao emprego das retículas e hachuras.

Dá um toque noir e também um motivo romântico de filme das década de 1930 ou 1940 — Sinto que escrevendo assim idealista e sonhador, talvez, eu não consiga me fazer entender o que me cativa essa arte em tons de cinza (retículas ou hachuras), preto e branco; mas o que vale nesse momento é a intensão e não a extensão das palavras e ideias.


Por isso a minha preferência nesse estilo. A charge em homenagem ao dia internacional da enfermagem sofreu essa arte finalização e deixou ainda mais simpático o enfermeiro (ver imagem acima).

E não é só os mangás que usam e abusam deste recurso. Houve outros artistas que amavam trabalhar assim. Vou enumerar 5 títulos das obras e os nomes dos criadores em parênteses; desse modo, se você tiver tempo e interesse pesquise e vá conhece-los.

  1. Fantasma (Lee Falk), o primeiro herói mascarado dos quadrinhos.
  2. Martin Mystère (Alfredo Castelli), o detetive do impossível.
  3. Love and Rockets (Hernadez), tudo começou lendo quadrinhos quando criança e desenhando por prazer.
  4. Conan (Robert E. Howard) o Bárbaro (as capas eram em cores, mas o conteúdo não).
  5. Gato Félix (Otto Messmer e Pat Sullivan).



Dominus tecum!

terça-feira, 5 de maio de 2020

Resiliente XXI


Alguém aqui (que me acompanha lendo) também curte dividir?

Quando eu falo dividir eu falo (óbvio) de coisas boas, não péssimas notícias ou de coisas do qual não queremos para nós.

Posse ser um anime, um mangá, um filme, poema, livro, música, doce, enfim sensação materializada num objeto de troca. Porém, um escambo de uma matéria por um sentimento de gratidão.

Foi isso que eu decidi fazer na publicação do dia de ontem lá no RESILIENTE XXI. Foi de uma leitura, um  fragmento de um livro que estou lendo.

Talvez a frase não faça o mesmo sentido que teve em mim, mas o importante foi a intensão materializada no ato da publicação da imagem.

Quando eu li a frase tive o desejo de dividi-la; mas não tinha o desenho que a representasse.

Assim me deixei ficar na cadeira reclinado vasculhando a imensidão de estantes e arquivos da minha mente.

E como bem defende Jung o inconsciente é poderoso em arquivar.

E lá, numa ala de diários de desenhos e textos o que me ajudou a reusar a imagem e a ideia de minha inquieta mocidade (veja a imagem abaixo).

Daí voltei no tempo. Nesse período da minha vida eu me intitulava DarkWave (uma espécie de gótico mais radical) e por isso em meus desenhos figuravam imagem de ambientes sepulcrais.

Era a minha vibe do momento...

Não é necessário dizer que hoje acho uma grande bobagem, mas era importante para mim naquela época. (RISOS)

Certo!

Continuemos...

Desse modo eu fiquei pensando: “eu não posso usar a ilustração da agenda de 1994, eu preciso fazer uma nova ilustração, mas como ela deve ser?”    Então me veio a ideia de usar uma personagem masculina com traços andrógenos (pois eram muito aproveitados na década de 1980).

Pensei num traço vigoroso e delicado que chamasse a atenção feminina pela beleza de rapagão, sem ser uma imagem afeminada; depois corri atrás de uma moda masculina andrógena mais voltada ao chique que ao amaricado. E resultou nesse rapaz (veja a imagem abaixo):

Enfim...

Este foi um relato de como esse “Resiliente XXI” foi produzido. Espero que a conversa tenha sido de agrado e utilidade para quem também desenha e compõe personagens.

Dominus tecum.


PS: Alguém aqui poderia decifrar a razão do título? 👀

segunda-feira, 4 de maio de 2020

PATRIOTISMO


Que pausa!

Voltei a trabalhar e de repente tive de priorizar os quadrinhos que publico diariamente no Instagram, pois o projeto é uma história em quadrinhos ou charge por dia lá. E venho conseguindo (lembrando que não sou um grupo, sou um estúdio de um homem só).

Hoje entro para dividir a minha alegria de estar melhorando a minha pintura digital. Lembrando que não tenho uma caneta (estilo Bamboo Tip) apenas um mouse gamer que me dá destreza na execução.

Mas na minha última charge postada no domingo sobre Patriotismo eu adorei o resultado final (ver imagem abaixo).

A minha querida personagem Zazá ficou linda e potente como ela é quando em ação; entretanto a ação do momento é defender a nossa pátria da escória que insiste em trazer a corrupção de sempre.

Mas isso é política. Voltemos ao assunto.

Fiquei muitos anos vendo e testando dias de desenhistas, contudo descobri que a gente vai criando as nossas próprias maneiras de tornar o digital acessível a nossa própria Arte.
Não vou ficar dando dicas aqui, mas te convido a pensar no assunto com esse teto.

Dominus tecum.


terça-feira, 21 de abril de 2020

10 Charges publicadas!



Hoje eu alcancei o número das 10 primeiras charges publicadas no Instagram desde o dia 1º de abril. 


Espero que gostem.

domingo, 19 de abril de 2020

DIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO! 👏

É com um certo atraso que publico aqui (pois no Insta já foi publicado faz um tempo), mas não vou deixar passar a data em branco!



E qual a importância do Exército Brasileiro?
 
Eis: 
 
Contribuir para a garantia da soberania nacional, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, salvaguardando os interesses nacionais e cooperando com o desenvolvimento nacional e o bem-estar social.


Lema: Braço forte, mão amiga 
 
Dominus tecum!
 
 

sexta-feira, 17 de abril de 2020

#FBF - FlashBack Friday


Hoje foi dia de inaugurar o FBF no Instagram trazendo outro nicho do meu trabalho, o de educador e desenhista numa escola de Joinville lá no bairro Iririú, Eeb Dr Tufi Dippe.

Lá eu ministrei por 2 anos um curso de Histórias em Quadrinhos num programa intitulado Mais Educação (era o tempo da “Pátria Educadora” do péssimo governo da Dilma, uma ex-guerrilheira que deixaram governar mas depois o povo tirou) onde ganhava mal e foi cancelado por falta de verba (pra onde desviaram esse dinheiro?).

Mas não estamos aqui pra falar de política, vamos voltar ao foco...

Foi uma experiência nova tanto para mim que não estava acostumado a ministrar um curso por longa data e para os alunos que não tinham experiência alguma com arte sequencial (ainda mais lecionado por alguém que adora a arte de confeccionar doujinshi).

Muitos alunos se destacaram, mas havia uma aluna que se destacava em ideias: a Nathália Lemes.

Um dia ela veio com um rascunho para que eu transformasse em mangá. Sim, abusada, mas eu li e gostei e topei, tanto que foi adicionado ao doujin Tufinautas nº2 (2014) para fechar a edição (páginas 32 e 33).

A história é uma história simples de uma menina de 11 anos bem ao estilo shoujo. Leitura fácil e romantismo2; mas divertido de ser ler em um enredo de duas páginas.

Diferente de outros dias, hoje eu disponibilizo a história pra vocês que acompanham essas divagações deste artista...

Até logo!

As páginas a seguir:




quinta-feira, 16 de abril de 2020

𝑻𝒐𝒅𝒂𝒚'𝒔 𝑻𝒉𝒓𝒐𝒘𝒃𝒂𝒄𝒌 𝑻𝒉𝒖𝒓𝒔𝒅𝒂𝒚 (𝒍𝒐𝒏𝒈𝒔𝒕𝒂𝒏𝒅𝒊𝒏𝒈 𝒕𝒉𝒊𝒏𝒈)


Hoje foi dia de TBT lá no Instagram. Trazendo mais novidades do meu passado artístico.

Venho achando divertido participar com essa temática seguindo sempre a regra, pois há o “Thursday”, logo, não posso publicar em outro dia da semana como desavisados o fazem. Afinal se trata de uma quinta-feira nostálgica.


Hoje foi bem respectivo porque se tratou de um 1º passo meu em mostrar o meu trabalho em um jornal lá na minha mocidade em 1992. É lógico que não fui remunerado, afinal, como me disseram; era para aproveitar e divulgar o meu trabalho.

É... Já cai nessa conversa caro leitor.



Não me lembro de tê-lo feito antes, a não ser na minissérie de 4 edições de Zazá original (2003-2004); faz tempo isso. Nesse doujinshi sempre lançado na forma sazonal, sim; faz referência às estações do ano.

Espero que você vá lá ver (Insta: 𝚙𝚎𝚝𝚎𝚛.𝚛𝚘𝚐𝚎𝚛.𝚑𝚚), pois há um remake de outro quadrinho também em sentido nostálgico.

Obrigado por ler.

UM BREVE HIATO NA PANDEMIA

 Eu não tenho ideia do alcance deste blog. Pode ser muito, pode ser pouco... Contudo, independente do alcance deste diário eletrônico ( qu...